domingo, 10 de outubro de 2010

Texto de opinião

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A acção do homem sobre o planeta Terra
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Maya Lin - Unchopping a Tree from What is Missing? Foundation on Vimeo.

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Há cerca de uma semana, pelo twitter, Al Gore afirmava: "Em 1987 juntámo-nos e regulámos o uso dos CFCs, resolvendo a questão - o que acabou por resultar. Agora podemos fazer o mesmo com o CO2 e daqui a vinte anos vamos ver a crise climática como algo do passado."
É difícil fazer com que o Mundo perceba que tem de mudar comportamentos para salvar o futuro do nosso planeta. Porém, Al Gore tentou-o, quando percorreu cidades de todo o globo com uma famosa apresentação que tanto chocou as pessoas. E como se não bastasse o seu esforço, foi realizado o documentário "Uma Verdade Inconveniente", com o clima a assumir, claramente, o papel central. Em 2007 este documentário venceu o Óscar de "Melhor Documentário".
Infelizmente, o aquecimento global continuará a aumentar em ritmo galopante, caso nada seja feito para o contrariar. Ainda por cima, hoje em dia, a população mundial usa o equivalente a 1.5 planetas Terra para satisfazer as suas necessidades de consumo. Este panorama agrava-se, quando pensamos em países como os Camarões e a Mauritânia, que ainda não ultrapassaram o limite da biocapacidade, mas que para lá caminham; ou o caso alarmante do Congo, onde claramente se denota o papel que a desflorestação teve no enorme desfalque da sua biocapacidade. Mas o mais grave é quando um país tende a desenvolver necessidades de consumo superiores às desejadas, como acontece com os Estados Unidos ou a Espanha.
Seguindo o conselho de Al Gore, é melhor começar a pensar em algumas soluções para neutralizar as emissões de CO2. Até agora foram vários os países a afirmar o desejo de reduzir as emissões de dióxido de carbono, ou então a diminuir a sua quantidade na atmosfera, tanta quanto a que libertam. É o caso da Islândia e do Vaticano; o primeiro produz cerca de 99% da electricidade e quase 80% de toda a energia produzida, através de energias renováveis; já o segundo comprou uma área verde na Hungria onde diz que plantará as árvores necessárias para compensar as suas emissões.
Concluindo, torna-se cada vez mais urgente encontrar formas de combater o aquecimento global e evitar os desastres que este provoca, mas parece que o prazo está a encurtar e cada vez recebemos mais avisos alarmantes - tsunamis, terramotos e furacões. E como se todas estas catástrofes incontornáveis não bastassem, a BP veio contribuir com o maior derrame de petróleo da história dos Estados Unidos, que vai deixar grandes marcas destruidoras na biodiversidade da zona atingida.
Francisco Gomes, 12º D
(Enviado por Auxília Ramos)

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