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A 8 de Agosto de 1709, o primeiro balão de ar quente subiu até ao tecto da Casa de Índia, no Paço da Ribeira, em Lisboa. O feito marca o ano zero da aeronáutica. Foi há 300 anos.
Padre Bartolomeu Gusmão, luso-brasileiro, decidiu oferecer o invento a D.João V. Numa petição apresentada quatro meses antes, descrevera a sua mítica "Passarola" como um salto para os transportes, útil ao comércio e para novos descobrimentos.
Em Portugal, Gusmão ficou à época conhecido como "burlão e feiticeiro", diz Joaquim Fernandes, autor do livro Os Grandes Portugueses Esquecidos e que vai agora publicar uma biografia inédita do primeiro homem a pensar no céu como um caminho.
"Portugal, o país escolhido para tão heterodoxo desafio ao impossível, não soube valorizar a ousadia, desprezando-a e cedendo a outros europeus - os irmãos Montgolfier, mais de sete décadas depois, a primazia no voo humano", lê-se num excerto da obra.
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