terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fernando Pessoa - olhares e expectativas

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A poesia nunca perderá sentido graças a Fernando Pessoa. A sua personalidade sempre reflectirá na eloquência e na excepcionalidade que figuram nas suas composições poéticas. Quando falamos de Pessoa, não falamos de uma simples pessoa, falamos de um fingidor que se entrega às palavras com um amor muito próprio, que sempre tocará todos os fingidores e todos os fingidos.
Luísa, 12º D

Fernando Pessoa. Pouco sei dele, mas muito posso adivinhar na sua maneira de se mostrar. A pose enigmática transborda mistério e inteligência. Veste sempre de preto, muito arranjado, aperaltado no bigode perfeito e nos sapatos cuidadosamente engraxados.
Simples pessoa, sentado num café, algures perdido nas letras da sua vida, encontrado por um mundo que, sentado ao seu lado, descobriu nele um grande escritor.
Rita Reis, 12ºE


Um pequeno génio, um intelectual sentado a uma mesa de madeira, escondido num rosto invulgar. Palavras transparentes que nascem em poemas grandes. O desassossego das mesmas, furtivas nas entrelinhas. Ler um poema de Fernando Pessoa, uma vez apenas, é como pintar com água em tela branca.
Sara Cardoso, 12º D


Gostava de ter sido eu. E dizer: imagino-te num café, sentado a um canto, rodeado de um barulho surdo que não te vê. Uma sombra escura que entra e sai.
Gostava de ter sido eu. Mas houve alguém que te viu primeiro e pediu-me que te imaginasse assim. Procuro. Vejo-te agora. E, nos ombros descaídos, carregas o peso da imaginação. Continuo a procurar. Descubro que me mentiste no nome, enganaste-me. Como te chamas? Fernando Pessoas.
Teresa Stingl, 12º A

Apesar de ainda nada conhecer da obra de Pessoa, vejo-o como um ícone, um convencional marco na história da literatura portuguesa. Artisticamente, preto no branco, é assim Pessoa.
Estou interessada em descobrir e perceber a mente de um génio da Língua Portuguesa (mais um convencionalismo!) que, durante anos, conquistou gerações. Espero que me conquiste também...
Matilde Horta, 12º E

Um lugar recôndito, uma paz alienante, talvez alcançada num dos cafés lisboetas. Este era o ambiente onde a inspiração tomava o poeta, lhe tocava suavemente na pena, escolhia uma das pessoas que Pessoa possuía e desmistificava a curiosidade do leitor. Caçava, então, verso a verso, numa arte e técnica que lhe eram tão características. E o poema ganhava forma.
Joana Nunes, 12º A
(Textos enviados por: Auxília Ramos)

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