quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Desafios poéticos II - 10ºAno

Desta vez, a partir de um verso de Herberto Helder:





Não sei como dizer-te que a minha voz te procura
Por escuros intermináveis túneis.
Inventar a luz, a razão do meu viver
Encontrar a alma, a razão do meu ser.
Viver a magia da paixão
e refugiar-me no conforto das tuas palavras.
Abraçar cada conselho teu,
intensamente,
e penetrar o coração em cada acto.
É tudo isto, os amigos...
Estender a mão quando alguém cai no chão,
Sorrir a quem está infeliz,
Abraçar quem se encontra mais frágil.
É partilhar segredos,
suspirar tormentas
e mágoas derramadas que suplicam
liberdade àqueles que odeiam, e as deixam suspensas
na imensidão do teu rosto.

10º D/E

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